Ela às vezes queria ser 'impermeável'. Absolutamente plastificada a ponto de não absorver e não liberar coisa alguma.
Sempre intacta.
Quase inerte.
novamente tornando-se oque evita.
Precisa de um botaozinho verde de anestesia... Ir até o final e voltar para ver de fora, o que faria se não fosse ela, com um quase sentimento de 'auto compaixão'.
Sentimentos péssimos sobre isso...
[[Hoje, eu li um texto pessimamente cheio de verdades nojentas, e nele alguém dizia "Quando sou eu mesma, sou a melhor atriz que já conheci. Quando não penso sobre ser algo, merecia um Oscar." me perdi nos significados dele e re-lí a frase por algumas vezes]]
Pseudo concreticidades.
De um lado para o outro, as palavras correm, num campo de grama macia e úmida... O vento é frio, os pés sentem a sensação gelada sob cada dedinho que se enfia na terra, faz dar calafrios. O sol faz fechar os olhos, e esquenta o rosto que mesmo assim queima com o vento... Alguém chega trazendo algumas borboletas no estômago, percebe o caminho entre as flores, e sente a grama úmida...
Vem correr comigo até acabar todo o ar do mundo?
A sensação agora é ótima, mas ainda assim, se ela pudesse ser impermeável, não haveria "depois". Nâo absorveria algumas sensações e essências a ponto de ficar psicologicamente dependente de outro alguém que evapora no sol ao looonge... E a dependencia psicologica chama... Enquanto a ponte balança... Balança... Balança... Assim ela vai, passo a passo. Talvez ninguém chegue ao outro lado, mas ela sempre preferiu tentar.
Talvez agora ela mude de idéia.