domingo, 14 de setembro de 2008



Com açúcar, com afeto, fiz seu doce predileto
Pra você parar em casa... Qual o quê
Com seu terno mais bonito, você sai, não acredito, quando diz que não se atrasa
Você diz que é operário, sai em busca do salário, pra poder me sustentar... Qual o quê
No caminho da oficina existe um bar em cada esquina, pra você comemorar... Sei lá o quê!
Sei que alguém vai sentar junto, você vai puxar assunto discutindo futebol... E ficar olhando as saias de quem vive pelas praias, coloridas pelo sol... vem a noite e mais um copo, sei que alegre 'ma non troppo' você vai querer cantar...
Na caixinha um novo amigo vai bater um samba antigo pra você rememorar
Quando a noite enfim lhe cansa você vem feito criança, pra chorar o meu perdão... Qual o quê
Diz pra eu não ficar sentida diz que vai mudar de vida pra agradar meu coração, e ao lhe ver assim cansado maltrapilho e maltratado, ainda quis me aborrecer... Qual o quê
Logo vou esquentar seu prato dou um beijo em seu retrato e abro meus braços pra você...